REVISTA CULTURA & LAZER

Embora apresentado em 1954 nas vozes do grupo Vagalumes do Luar, o samba de Mário Vieira e Geraldo Blota ficou primordialmente associado a Germano Mathias desde que foi gravado em 1958 por esse cantor, compositor e ritmista paulistano. Até porque Lata de graxa alude à marca registrada do artista.

Ao iniciar a trajetória profissional em 1955, Germano Mathias despertou atenção por marcar o ritmo do samba em lata de graxa herdada dos engraxates com quem convivia na Praça da Sé, cartão postal de São Paulo (SP), cidade natal deste cantor de 87 anos completados em 2 de junho, dia do lançamento deste tributo fonográfico que reúne Anastácia, Carlinhos Vergueiro, Fabiana Cozza, Fafá de Belém, Gilberto Gil, Graça Braga, Leila Pinheiro, Luiz Tatit, Mateus Aleluia, Ná Ozzetti, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros nomes.

Bamba de Sampa, Germano Mathias ganha tributo que desce bem no terreiro do samba sincopado

Identificado como “O catedrático do samba” no universo musical brasileiro, Germano Mathias continua em atividade e, inclusive, participa do tributo #PartiuZePelintra. Mathias abre o disco com regravação de Malandro de araque (Rafael Gentil e F. M. Cabral, 1959) – samba que lançou há 62 anos – e se junta a Zeca Baleiro e a Manu Lafer, no fecho do álbum, para cantar Malandro não vacila (2014), composição mais recente, de autoria do próprio homenageado, lançada há sete anos.

Entre os dois sambas que versam sobre a malandragem, Mathias ainda cai no suingue caribenho de Porto Rico (Caco Velho e Heitor de Barros, 1950) em gravação feita com Manu Lafer, a cantora espanhola Irene Atienza e o toque ruralista da viola de Neymar Dias.

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Filho de uma africana liberta (Isabél Zuaa) e de um descendente português, Luiz Gama (César Mello) foi vendido aos 10 anos de idade por seu pai, para mercadores de homens escravizados e mandado para São Paulo. Na cidade, ele consegue a alforria ainda adolescente e aprende a ler de forma autodidata. Este interesse pela leitura abre diversas portas para o desenvolvimento do homem que se tornaria.

Ao longo de sua vida, Gama alforriou, por vias judiciais, centenas de vítimas da escravidão. Ele fazia uso das leis com conhecimento e precisão por meio de um documento que autorizava a prática do direito, dada pelo Poder Judiciário do Império. Sua missão era libertar e garantir o direito de pessoas em condições de escravidão, e exigir que as leis existentes no país fossem aplicadas.

No elenco, além de César Mello e Isabél Zuaa, estão Zezé Motta, Johnny Massaro, Mariana Nunes, Romeu Evaristo, Sidney Santiago, Dani Ornellas, Erom Cordeiro, Nelson Baskerville.

Em 21 de junho de 1830, nascia Luiz Gama, advogado considerado herói nacional por seu ativismo abolicionista no século 19. Em 2021, ele ganha homenagem em filme dirigido por Jeferson De (“M8: Quando a Morte Socorre a Vida”, “Correndo Atrás”, “Bróder”). “Doutor Gama” chega aos cinemas no dia 29 de julho e busca evidenciar a história deste nome para um Brasil.

Estas rosas vermelhas são para todas as mães, que geraram ou não. Todas, sem nenhuma exceção. São também para as mães que nessa pandemia perderam seus filhos, e também para os filhos que perderam suas mães. Essas rosas representam o amor, de mães para filhos e de filhos para mães. Feliz Dia das Mães. O meu amor, o meu axé, pra vocês…

Zezè Polessa

Ela se formou em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e chegou a fazer pós-graduação em Medicina Social, mas trocou a profissão pela de atriz. Zezé chama a atenção pelo talento e pelo repertório bastante versátil: em sua carreira constam trabalhos humorísticos, infantis, musicais, vilãs e mocinhas.

Sua estreia foi no teatro, em 1973, com a peça “Drácula”. No ano seguinte, atuou em mais dois espetáculos, “Às Armas” e “Os Infortúnios de Mimi Boaventura” e continuou a carreira nos palcos paralelamente com os trabalhos na televisão. No seu currículo constam mais de 30 peças, como “Os Peixes da Babilônia” (1975); “A Fabulosa História de Melão City” (1977); “O Despertar da Primavera” (1979); “Chapeuzinho Amarelo” (1980); “Moço em Estado de Sítio” (1982); “Mabel Mabel” (1982); “A Família Titanic” (1983); “Folias do Coração” (1983); “O Beijo no Asfalto” (1984); “El Grande de Coca Cola” (1986); “Rita Formiga” (1986); “Ensaio nº 4 – Os Possessos” (1987); “Jou Jou Balangandãs” (1987), “Delicadas Torturas” (1987); “Noel Rosa – um Musical”(1988); “Noel Rosa – um Musical”(1988); “A Mulher que Matou os Peixes” (1992); “Florbela Espanca, a Bela do Alentejo” (1996); “O Submarino” (1998); “Crioula” (2000); “Os Monólogos da Vagina” (2000); e “O Fantasma do Theatro” (2002) são alguns dos espetáculos já encenados por Polessa.

Ela estreou nas novelas somente em 1985 em “Tudo em Cima”, exibida pela extinta TV Manchete. No mesmo ano, participou da série humorística “Tamanho Família”, na mesma emissora. Em seguida, a carreira de Zezé na telinha não parou mais. A atriz sempre foi muito requisitada. A lista de novela, minisséries e séries é extensa na Globo, começando por “Top Model” (1989); “Vamp” (1991); “Doris para Maiores”; “O Portador” (1991); “As Noivas de Copacabana” (1992); “Explode Coração” (1995); “Decadência” (1995); “Salsa e Merengue” (1996); “Hilda Furacão” (1998); “Andando nas Nuvens” (1999); “Garotas do Programa” (2000); “Porto dos Milagres” (2001); “Sítio do Picapau Amarelo” (2002); “Agora É Que São Elas” (2003); “A Lua me Disse” (2005); “Amazônia” (2007); “O Sistema” (2007); “Beleza Pura” (2008); “Escrito nas Estrelas” (2010); “Cordel Encantado” (2011); “Salve Jorge” (2012).

Nos cinema, ela estreou em 1987, com o longa-metragem “Romance da Empregada”, em seguida vieram mais cinco filmes, “Bufo & Spallanzani”(2001); Alegres Comadres” (2003); “Gaijin – Ama-me como sou” (2005), “Achados e Perdidos” (2006) e “Caixa Dois” (2007).

Zezé já foi casada duas vezes: a primeira com o ator Daniel Dantas, pai do seu único filho, João. A relação chegou ao fim após oito anos. Casou-se depois com o ator Paulo José e o casamento também durou oito anos.

Zezé Polessa está há anos na TV, mas se destacou mesmo nos palcos, com o monólogo “Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido”, que estreou em 2006 e, sempre que pode, a atriz faz curtas temporadas do espetáculo, adaptação do livro de Viviana Thorpe, sempre com muito sucesso.

Samba Black- Clube do balanço

O Termo “Boteco de beira de campo” foi muito usado quando o futebol varzeano começou a ser praticado nos campos dos extremos das periferias, os empórios, armazéns, bares e quitandas ficavam longe dos campos de futebol, então ao ir degustar uma bebida poderia o torcedor perder lances que jamais seriam recuperados. Filmagens nem pensar, estamos falando dos anos 50/60 até 70.

Para superar esses obstáculos então de forma improvisada era armada no local uma tendinha com lona e madeira, um balde para lavar os copos, água da bica trocada de tempo em tempo, improvisado um fogão para fritar sardinha e bandeja para outra guloseima que pudesse degustar mesmo fria.

A situação sanitária mundial vive um momento muito difícil com o COVID-19. Pessoas adoecendo, hospitais lotados e em condições precárias, trabalhadores em situações desumanas perdendo vidas e o Brasil não foge desse cenário.


O agravante do povo brasileiro é que no cenário de Governo Federal o País está à deriva até nas informações que são tão importantes para planejamentos de futuras ações, a credibilidade se perdeu e, então, o povo sofre demais.

Leia mais na coluna de Jorge Luiz Fleury Fleury